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NAS POSTAGENS A SEGUIR, EXPERIÊNCIAS DE VIAGENS, DICAS DE LUGARES INTERESSANTES, NOSSAS PESQUISAS E OBJETOS

sábado, 13 de dezembro de 2008

Peixes secos nos mercados do Laos e Burma



Nos mercados e feiras do Sudeste Asiático , peixes , camarões e outros produtos do mar ou rios são tradicionalmente vendidos secos , salgados ou defumados, ou vivos . Raramente se utiliza gelo para conservação.

As diferentes maneiras de secá-los criam formas estranhas, é curioso encontrar nos mercados peixes transformados em leques, flores , parecendo bichos de outro planeta .






No Laos , no mercado de Vientiane ( fotos ) , peixes em forma de leque ou em embalagens de bambú .





Em Burma , em Bago (mapa) , na feira esses peixes parecem uma espécie de pequenos dragões.










Quando vendidos vivos , como no Laos, eles ficam em curiosas instalações de bacias com injeção de ar para oxigenar a água . Camarões, enguias , conchas , sapos vivos...






Até animais silvestres , como esse passarinho numa feira de Luang Prabang ( fotos ) , é vendido vivo , amarrado a uma pedra . Estranho para a nossa cultura , mas normal para um povo que vive entre as montanhas e coleta a comida das florestas e rios .





Nas mesmas feiras , nessa imagem em Burma, uma tradição que sugere imensa delicadeza . Sobre as pilhas de arroz em forma de cone , uma flor para dar sorte . A cada venda, se refaz o cone branco e a flor volta ao topo .






Também aqui no Brasil temos nossos peixes secos nativos, como o Pirarucu amazônico . O imenso peixe que pode chegar a ter 3 metros e 250 kg também é vendido seco em rolos nas feiras e mercados do Norte .





O Pirarucu , que muita gente pensa estar nas notas de r$ 100 ( essa acima tem até legenda falsa) , nesse dinheiro raro de se ter no bolso na verdade o peixe é uma garoupa ( !?). Voltando aos mercados do Laos e Burma , eles tem uma outra curiosa superstição : ao receberem o dinheiro do pagamento de algo que vendem , com a nota nas mãos imediatamente batem essa nota nos seus artigos expostos , para dar sorte e atrair mais vendas .








Do Estudio Manus , tigela com peixes fosforescentes de silicone e pé articulado de madeira , e uma vassoura do mercado de Luang Prabang , Laos .

3 comentários :

Tá Bem Bom disse...

Ola que linda viagem! Aqui bem pertinho no nosso litoral norte, eu tinha um vizinho pescador, o Cacau, que nao tinha freezer e a mulher dele, que ainda vive, Dona Veronica, salgava tudo que era peixe, me lembro com agua na boca de um cara pau salgado que a gente preparava como se fosse uma bacalhoada, sempre no inverno, pois o mar e´mais bravo e nao da pra pescar. Inte Leo

manus disse...

E em Toque Toque , pertinho de vocês , ainda fazem esses carapaus .
Também em Ilhabela,tem uma velhinha japonesa que faz artesanalmente peixe seco e defumado , numa escala até que grande , para fornecer para Ajinomoto que usa como matéria prima para Hondashi,usado em misoshiro e outros pratos japas.

arte contemporânea de Juliana scorza disse...

tem uma foto aí, que parece um quadro de Frida Kalho, assim que eu te encontrar te mostro no meu livro!!!! beijos para vcs!

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